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Saúde

Trombose: entenda os sintomas da doença que levou influencer de 21 anos a ser internada

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Sarah Femina gravava um vídeo para seus mais de 1 milhão de seguidores quando percebeu que a perna esquerda estava dolorida e escurecida. Veja como se prevenir. Influencer e atriz Sarah Femina lembra internação por trombose em Araras (SP)

Reprodução/EPTV

A influencer e atriz Sarah Femina, de 21 anos, relembrou neste sábado (5) o dia em que, no fim de 2024, no meio da gravação de um vídeo, percebeu que sua perna esquerda estava escura e dolorida. Depois de procurar ajuda médica, foi diagnosticada com trombose profunda — ficou internada por três dias e tomará remédios anticoagulantes até junho deste ano.

"Pior dor que eu já senti na minha vida. E eu nunca tive nada, nunca tive nenhum sinal, sou muito ativa. É esquisito, porque eu sou nova, eu faço exercício físico", disse em entrevista à EPTV.

Nesta reportagem, entenda o que é essa doença, quais os sintomas causados por ela e que tipos de tratamento podem ser seguidos.

????O que é trombose?

A trombose ocorre quando um coágulo sanguíneo (uma massa semissólida de sangue) se forma dentro de um vaso, dificultando ou bloqueando a circulação. O trombo pode surgir em veias (trombose venosa) ou em artérias (trombose arterial).

LEIA TAMBÉM: Quem é a influencer e atriz Sarah Femina, que descobriu trombose grave quando produzia vídeo

????Quais os sintomas?

Os sinais variam, a depender da localização do coágulo. Os mais frequentes, segundo o Hospital Israelita Albert Einstein (SP), incluem:

Inchaço: geralmente aparece na perna ou no braço afetado;

Dor ou desconforto: pode ser contínuo ou intermitente, na área do trombo;

Vermelhidão e calor: a região afetada pode apresentar coloração avermelhada e sensação de calor ao ser tocada;

Mudança na cor da pele: em alguns casos, a pele pode ficar azulada ou pálida, principalmente na trombose arterial.

????Quais as causas da trombose?

Diversos fatores podem contribuir para o surgimento da trombose, como:

Imobilidade por tempo prolongado: é mais comum em viagens longas, em internações ou após cirurgias.

Traumas e fraturas: as lesões que afetam diretamente os vasos aumentam o risco de coágulos.

Alterações na coagulação: distúrbios genéticos (como a trombofilia) ou adquiridos podem favorecer a formação de trombos.

Obesidade: o excesso de peso está relacionado a mudanças no sistema circulatório.

Outras condições médicas: doenças autoimunes e câncer também elevam o risco de trombose.

????Como é feito o diagnóstico?

A identificação da trombose envolve diferentes etapas:

Avaliação clínica: inclui histórico do paciente, levantamento dos fatores de risco e realização de um exame físico da área afetada.

Exames laboratoriais: o dímero D é um dos principais marcadores usados para detectar possíveis coágulos.

Ultrassom com Doppler: esse método de imagem não invasivo avalia o fluxo nas veias, especialmente nas pernas.

Flebografia: o exame, com contraste, permite visualizar as veias por radiografia, indicado em casos específicos.

Tomografia com protocolo para trombose: usada principalmente na suspeita de embolia pulmonar, mas também útil em outros casos.

????E o tratamento?

O objetivo do tratamento é impedir o avanço do trombo e evitar complicações. As principais abordagens são:

Anticoagulantes: medicamentos que evitam a formação de novos coágulos e estabilizam os já existentes.

Trombolíticos: usados em situações mais graves para dissolver o coágulo diretamente na veia, sob supervisão hospitalar.

Filtro de veia cava: indicado quando anticoagulantes não podem ser utilizados. O filtro impede que coágulos cheguem aos pulmões.

????Como se prevenir da doença?

Adotar hábitos saudáveis pode reduzir o risco de trombose. Entre as recomendações, estão:

Evitar ficar parado por muito tempo: especialmente durante viagens ou internações, movimentar-se regularmente ajuda na circulação.

Praticar atividades físicas: ter uma vida ativa melhora o fluxo sanguíneo (mas é importante receber orientações médicas antes de praticar uma modalidade).

Manter boa hidratação: beber água regularmente reduz a viscosidade do sangue.

Parar de fumar: o tabagismo agride os vasos e favorece a formação de coágulos.

Meias de compressão: indicadas em casos específicos, como em pacientes com histórico de trombose ou distúrbios de coagulação, elas podem evitar o agravamento dos sintomas.

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G1

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