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OMS chega a acordo para enfrentar futuras pandemias após mais de três anos de negociações

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Proposta tem o objetivo de garantir acesso justo a medicamentos e vacinas em todo o mundo O logo da Organização Mundial da Saúde (OMS) é visto fora da sua sede em Genebra.

Martial Trezzini/Keystone via AP

Os países-membros da Organização Mundial de Saúde (OMS) chegaram a um acordo para preparar o mundo para futuras pandemias, no início desta quarta-feira (16). Este é o fim de uma negociação que durou mais de três anos, segundo a instituição.

Segundo a agência de notícias Reuters, o pacto, que tem força de lei, procura reforçar as defesas globais contra novos agentes patogênicos. A medida é pensada após a pandemia de COVID-19 que matou milhões de pessoas entre 2020 e 2022.

A proposta define medidas para prevenir futuras pandemias e fortalecer a colaboração global. Isso inclui, entre outras ações, o estabelecimento de um sistema de acesso e repartição de benefícios relacionados a organismos infecciosos e o desenvolvimento de capacidades de pesquisa geograficamente diversificadas.

O acordo também propõe uma rede global de cadeia de suprimentos e logística, ao mesmo tempo em que enfatiza a necessidade de sistemas de saúde mais resilientes e preparados.

"Após mais de três anos de intensas negociações, os Estados-membros da OMS deram um passo importante para tornar o mundo mais seguro contra pandemias," disse a organização em um comunicado.

O acordo é amplamente visto como uma vitória para a agência global de saúde, num momento em que organizações multilaterais como a OMS enfrentam cortes severos no financiamento externo dos EUA.

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Os Estados Unidos, que demoraram a se juntar às primeiras rodadas de negociações, deixaram as discussões este ano após o novo presidente Donald Trump emitir uma ordem executiva em fevereiro retirando o país da OMS e das conversas.

A proposta será considerada na reunião da Assembleia Mundial da Saúde em maio, informou a OMS.

"Este é um momento histórico e demonstra que, com ou sem os EUA, os países estão comprometidos em trabalhar juntos e com o poder do multilateralismo," disse Nina Schwalbe, fundadora do think tank de saúde global Spark Street Advisors, à Reuters.

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G1

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