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Carolina do Sul, nos EUA, faz 2ª execução de preso por fuzilamento em 2 meses

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Mikal Mahdi foi condenado por matar policial há 20 anos. Detento tinha 42 anos e escolheu morrer com três tiros no coração. Mikal Mahdi foi executado por fuzilamento na Carolina do Sul

South Carolina Department of Corrections via AP

Um pelotão de fuzilamento executou, nesta sexta-feira (11), um homem condenado na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, pelo assassinato de um policial. Esta foi a segunda vez que o método foi usado pelo estado nas últimas cinco semanas.

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Mikal Mahdi gritou quando os tiros o atingiram. Ele gemeu duas vezes cerca de 45 segundos depois. Sua respiração continuou por aproximadamente 80 segundos antes de parecer dar um último suspiro. Um médico o examinou por pouco mais de um minuto antes de declará-lo morto.

O detento, que tinha 42 anos, escolheu morrer com três tiros no coração em vez da injeção letal ou da cadeira elétrica. Em 7 de março, Brad Sigmon foi executado na primeira morte por pelotão de fuzilamento nos EUA em 15 anos, sendo apenas a quarta desde 1976. As outras ocorreram em Utah.

O pelotão de fuzilamento é um método de execução com uma longa e violenta história ao redor do mundo. Ele já foi usado para punir motins, como justiça no Velho Oeste dos Estados Unidos e como instrumento de terror e repressão política na antiga União Soviética e na Alemanha nazista.

No entanto, legisladores da Carolina do Sul consideraram esse método a forma mais rápida e humana de executar um detento, especialmente devido à incerteza sobre a obtenção de drogas para injeção letal.

Mahdi é o quinto preso executado na Carolina do Sul em menos de oito meses. Com exceção dele e de Brad Sigmon, os demais foram mortos por meio de outros métodos. Três voluntários dispararam os tiros que o mataram o detento nesta sexta-feira.

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O caso

Mikal Mahdi foi condenado à morte há 20 anos pelo assassinato do policial James Myers. Ele admitiu o crime e afirmou que disparou oito vezes contra o agente de segurança, antes de queimar o corpo dele.

A esposa de Myers encontrou o corpo da vítima no galpão da família, que havia sido o cenário do casamento deles 15 meses antes. Mahdi foi preso na Flórida dirigindo a caminhonete policial.

O criminoso também admitiu ter matado, três dias antes, o atendente de uma loja na Carolina do Norte. A vítima foi baleada duas vezes na cabeça enquanto verificava a identidade de Mahdi. Por esse crime, ele foi condenado à prisão perpétua.

A execução

Foto mostra câmara de execução da Carolina do Sul, com a cadeira elétrica à direita e a cadeira do pelotão de fuzilamento à esquerda

South Carolina Department of Corrections via AP

Segundo o protocolo, Mahdi foi amarrado em uma cadeira. Um quadrado branco com um alvo vermelho foi colocado sobre o coração dele por um médico. Testemunhas também foram posicionadas atrás de um vidro à prova de balas.

A cabeça do criminoso também foi coberta com um capuz. Enquanto isso, os atiradores usaram rifles de alto calibre a uma distância de 4,6 metros.

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