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Lucas Rufino é uma das 235 pessoas que morreram durante o temporal em 2022. Ossada foi encontrada em novembro do ano passado no Morro da Oficina. Lucas Rufino, de 20 anos, morava no Morro da Oficina, em PetrópolisPortal dos Desaparecidos/Polícia CivilA Polícia Civil do RJ concluiu, nesta quinta-feira (6), que a ossada encontrada no Morro da Oficina, em Petrópolis, Região Serrana, em novembro do ano passado é de Lucas Rufino, de 20 anos. Ele é uma das 235 pessoas que morreram na tragédia de 2022. Em 2023, o pai de Lucas chegou a afirmar que um corpo, que seria de Lucas, retirado dos escombros, desapareceu após ter sido entregue às autoridades. No entanto, a perícia concluiu que os restos mortais não eram de Lucas. A análise das duas ossadas foi feita pela Superintendência-Geral de Polícia Técnico-Científica (SGPTC). No dia do temporal, além de Lucas — morreram sua mãe e a irmã, de 6. Quatro mil pessoas ficaram desabrigadas ou desalojadas.A análise Bombeiro no Morro da Oficina, em Petrópolis (RJ)Marcos Serra Lima/g1/ArquivoDe acordo com a Polícia Civil, as análises foram feitas no Posto Regional de Polícia Técnico-Científica (PRPTC) de Petrópolis, nos setores de Antropologia Forense e de Odontologia Legal do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IMLAP). Além disso, uma amostra de material genético foi colhida e remetida para o Instituto de Pesquisa e Perícia em Genética Forense (IPPGF), onde foi realizada a comparação com o perfil dos familiares de Lucas.Ainda segundo a polícia, "devido à localização do encontro da ossada, das características antropológicas e do confronto de perfil genético, é possível confirmar a identidade como sendo a de Lucas Rufino".