Segundo David Pontes, síndico do shopping que também prestou depoimento, o prejuízo médio foi de aproximadamente R$ 2 milhões. Ocorreu ontem a primeira audiência do caso de incêndio a uma loja no centro de Campos
Aconteceu nesta terça-feira (8), em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, a primeira audiência de instrução e julgamento do caso envolvendo Dayanna Gomes, de 33 anos. Ela é acusada de atear fogo em uma loja dentro de um shopping localizado no Centro da cidade.
Dayanna foi presa no Espírito Santo seis dias após o crime. Na época, ela afirmou não estar arrependida.
Na audiência, ela respondeu por quatro tentativas de homicídio, já que, além da empresária Kézia Monteiro — dona da loja incendiada — outras três pessoas estavam no local e ficaram feridas.
Durante a audiência, foram ouvidas várias testemunhas, incluindo vítimas, policiais, funcionárias e proprietárias de outras lojas. Uma das comerciantes relatou que o prejuízo com a perda de mercadorias foi de aproximadamente R$ 50 mil.
"Tô seguindo mais tranquila daqui pra frente. Eu só quero que a justiça seja feita.", diz Kézia Monteiro, dona da loja incendiada.
David Pontes, síndico do shopping, também prestou depoimento e relatou que o prejuízo foi, em média R$ 2 milhões, mas que o shopping está voltando à normalidade.
Dayanna Gomes, de 33 anos, confessou que incendiou loja em shopping de Campos e disse que não se arrependeu
Phelipe Soares/g1
Relembre o caso:
Em fevereiro, Dayanna Gomes foi responsável por um incêndio criminoso em uma loja localizada dentro de um shopping em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. A ação foi registrada por câmeras de segurança e deixou quatro pessoas feridas.
Segundo as investigações, a acusada entrou no estabelecimento carregando um galão de gasolina e, supostamente armada, ameaçou os clientes de uma loja de roupas femininas antes de atear fogo no local. Após o crime, ela fugiu.
Dayanna foi localizada no Espírito Santo, onde foi presa durante uma ação conjunta entre a Polícia Civil do Rio de Janeiro — por meio da 134ª Delegacia de Polícia, no Centro de Campos — e agentes da Polícia Civil do Espírito Santo.
Em entrevista à imprensa, ela afirmou que faria tudo de novo, lamentando apenas pelas pessoas feridas na explosão. A motivação do crime, segundo a polícia, teria sido uma vingança contra a proprietária da loja.
O incêndio aconteceu em fevereiro deste ano, deixando quatro pessoas feridas
Reprodução
Fonte: G1